quinta-feira, 30 de julho de 2009

Camâra dos Deturpados - Marco Bianchi

Gostei muita dessa série, feita pelo grande Marco Bianchi, muito boa! Qualquer um que já tenha dado uma espiada na TV Camara vai ficar espantado com a semelhança!! hahahahaha Material clássico do melhor humorista brasileiro na minha opinião.





Esses são meus favoritos, mas a série completa com 17 episódios está disponível no Youtube.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Nova Ferrari 548 Italia






A Ferrari apresentou essa terça a sucessora da F430, a 548 Italia. O coupé será o novo modelo de entrada da marca italiana, com seu motor V8 na posição central.

A potência declarada pela fabricante é de 570 cv, e representa um recorde entre os motores aspirados de série, com 127 cavalos por litro (!!!). Além disso é cerca de 70 kg mais leve que sua antecessora. O design é assinado pelo estúdio Pininfarina. Mais um clássico da casa de Maranello a caminho.

Mais informações no Best Cars Website, aqui

Riva Boats

Os barcos da marca Riva são há mais de 100 anos considerados os mais belos do mundo. Símbolos do design e elegância italiana, eles são construídos com as melhores matérias-primas disponíveis. Apesar de atualmente fabricarem também barcos de fibra de vidra de manutenção menos exigente, um Riva clássico ainda é feito com madeiras de mogno da Costa do Marfim, Gabão e Honduras, além de disporem de motores americanos da Chris-Craft. O resultado da combinação, é um barco que é sinônimo de luxo e sofistição, uma verdadeira obra de arte flutuante. Confira o porquê.










Saiba mais:
História da Marca
Site da Riva

Romário

Depois de toda essa confusão judicial envolvendo o Baixinho, procurei um material dele no Youtube. E por mais, que eu ainda pense que de repente, se ele fosse um cara mais dedicado ele poderia ter sido maior ainda do que já foi...quem sou eu pra falar alguma coisa? Afinal de contas, foram mais de 1000 gols, campeão da Copa do Mundo, artilheiro por onde passou, melhor jogador do mundo em 94, etc etc etc. Pelo jeito, não há uma metodologia para a genialidade, e talvez esse cara seja a prova disso. Romário, o gênio da pequena área.



segunda-feira, 27 de julho de 2009

Boss Hoss V8 Motorcycles





A Boss Hoss oficialmente constrói uma das motos mais estúpidas, imbecis, desnecessárias, ineficientes e provavelmente com a pior ciclística do mercado. O que eles fazem é simplesmente construir uma chopper em cima de motores V8 big block da Chevrolet (eu disse big block, ou seja um motor com 7, 8 litros!!! Pra se ter uma idéia um motor V8 302 do Maverick GT tinha 5.2 litros, e a moto de linha com o maior motor, a Triumph Rocket vêm com um de 2.3 litros), customizando outros detalhes da moto de acordo com o gosto do cliente. A potência desses monstros varia entre 355 e 445 hp. Em uma moto. INCRÍVEL!!! Eu quero uma dessas!!!

Nada reflete melhor a filosofia americana sobre performance em motores - Bigger is Better - quanto uma chopper dessas. Provalmente, a moto não consegue efetivamente por no chão nem um terço de toda a cavalaria disponível, além de sua performance ficar seriamente prejudicada frente as outras motos com potência muito menor, devido ao peso excessivo do motor V8, além dos óbvios problemas em se ajustar a ciclística de uma moto desse porte a um uso minimamente esportivo...

No entanto, a proposta da Boss Hoss é outra. A idéia é sentir todo o poder e torque aburdos do motor V8, em uma moto confortável para viagens longas. Além disso, as acelerações e retomadas são completamente insanas, a moto é capaz de sair queimando os gordos pneus traseiros em praticamente qualquer marcha, haja vista o torque absolutamente desproporcional a um veículo com esse peso. Sem contar aquele som maravilhoso que só um V8 é capaz de produzir.

Estão disponíveis também choppers com motores menores, de aproximadamente 5 litros, que também não deixam de ser absurdas. Mas as big block são mesmo o principal chamariz da marca. No caso da Boss Hoss, o dito de que menos é mais, não se aplica absolutamente. Lá, mais é muito mais, mesmo.

Saiba mais:
Boss Hoss V8 Cycles

domingo, 26 de julho de 2009

Michael Jackson - Jam



Aproveitando o momento em que todo mundo parece que lembrou que o Michael Jackson sempre foi um dos melhores artistas da música, independente de escândalos, bizarrices e afins, aproveito para colocar esse vídeo que, se não é clássico como Thriller e Black or White, é bem bacana por juntar os dois MJs mais famosos da história, Michael Jackson e Michael Jordan!

Ele foi lançado em 1992, e a música faz parte do álbum Dangerous de 1991.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Puma - A Fera Brasileira







Eles foram o sonho dos jovens dos anos 70, e ainda hoje representam uma época de criatividade e ousadida da indústria automobilística brasileira.

Desde a idéia inicial da fabricação de carrocerias esportivas que seriam colocadas em chassis de carros de série, que acabou gerando o desde o famoso Malzoni GT, que após seria conhecido como Puma DKW, com seu motor 2 tempos de 3 cilindros, até o poderoso Puma GTB S2, com seu vigoroso motor Chevrolet 250-S com seus 6 cilindros, a Puma representou acima de tudo um sonho, o sonho de projetar um carro esporte brasileiro de categoria internacional.

O Puma mais conhecido, o GTE foi produzido de 1971 até 1982, saía de fábrica com motor Volkswagen refrigerado à ar, de 1.600 cm3 e potência de 70 cv a 4.700rpm, que aliado a seu baixo peso, cerca de 700 kg, eram suficiente para conferir um desempenho muito bom para sua época.

Mas era nas suspensões e no acerto de seu chassi que o Puma mostrava seu brilhantismo. Criado e desenvolvido para as competições automobilísticas brasileiras, o Puma GTE se comportava muito bem nas curvas se mostrando um verdadeiro esportivo.

Também havia o Puma GTB, que com seu conjunto mecânico trazido do Opala SS, seu interior requintado e seu design imponente competia diretamente com clássicos como o Dodge Charger R/T, Ford Maverick GT e o próprio Opala. O desenho do GTB S2, lançado em 1978 é um dos mais belos já idealizados em nosso país, em minha opinião.

Por falar em design, o dos Pumas merece destaque também por tentarem assimilar o melhor da escola italiana de design de esportivos, que ditava as tendências na época, e gerou obras-primas como o Lambo Miura, a Ferrari 246 Dino (esses dois sobremaneira lembravam bastante os Pumas), além de Maserati Ghibli e Alfa Romeu Montreal, mas isso é assunto pra outro post...

Os Pumas chegaram a fazer sucesso no exterior, chegando a ser importados a diversos países da Europa e Américas. Num teste publicado pela revista americana Volkswagen Greats, o Puma GTE foi comparado ao Porsche 914 (também equipado com mecânica VW à ar) e num comparativo de estrada acabou levando a melhor.

No entanto, um série de problemas, desde má administração até catastrófes naturais, acabaram por encerrar o sonho da Puma. Mas fica o exemplo de um carro que demonstrou que o Brasil é capaz sim de construir carros esportes de respeito, e que cativou milhares de entusiastas pelo mundo afora.

Saiba mais:
Best Cars Web Site
Puma Clube do Brasil
Clube do Puma GTB

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Pernell "Sweet Pea" Whitaker



Pernell Whitaker foi um dos grandes boxeadores da história, e talvez o melhor lutador defensivo que já existiu. Por quê? Assista o vídeo abaixo, e você provavelmente irá entender, mesmo que boxe não seja sua especialidade.

Em 1984 ele foi medalha de ouro na Olímpiada de Los Angeles, na categoria peso leve. Nesse mesmo ano, ele se tornou boxeador profissional. Ao decorrer de sua carreira, ele foi campeão em quatro categorias diferentes (peso-leve em 1989, super-leve em 1992, meio-médio em 93 e médio-ligeiro em 95).

Os adversários de maior destaque de Sweet Pea foram Julio Cesar Chavez, Oscar De La Hoya e Felix Trinidad. Seu cartel ao aposentar-se em 2001, era de 40 vitórias (17 por knockout), 4 derrotas (1 por knockout) e 1 empate em 26 lutas.

Pernell Whitaker destacava-se por seu estilo de luta diferenciado, sempre com a guarda baixa, com movimentos rápidos de pescoço e toráx, forçando o erro do lutador adversário. Vários analistas chegaram a comparar sua postura no tablado a uma "dança", buscando envolver o rival e buscando o melhor momento para o ataque.

Possuía também um dos melhores jabs do mundo do boxe, que combinado a sua velocidade, e capacidade tremenda de esquivar-se dos golpes, o tornavam um boxeador muito perigoso, porém com uma tendência a se exibir demasiadamente no ringue. Whitaker também não possuía um bom "punch" e o baixo número de knockouts impostos por ele, demonstram bem esse fato.

Porém, quando seu "jogo entrava" e ele conseguia por em prática todo seu repertório, era um dos melhores lutadores pound-for-pound, não só de sua época, mas de acordo com a crítica especializada, foi um dos melhores lutadores do século XX. Na relação dos 80 melhores boxeadores dos últimos 80 anos, elaborada pela revista Ring, Whitaker foi colocado em 10º lugar.

Hoje, o "Sweet Pea" trabalha como técnico de outros lutadores, auxiliando principalmente nos aspectos defensivos. Recentemente ele esteve treinando o boxeador peso-pesado Calvin Brock.

Aprecie a arte de Sweet Pea em seu melhor:


Para saber mais, clique aqui (em inglês)

terça-feira, 21 de julho de 2009

Good... good...

Claudia


Bem que eu gostaria de poder passar mais informações para sobre ela, mas o que eu posso dizer é que Cláudia é provavelmente a melhor cantora brasileira da qual você NUNCA ouviu falar.

Descobri a Claudia, quando estava procurando albuns com uma sonoridade brasileira típica dos anos 70, mas com elementos trazidos do Soul e do funk americanos, o que vou convencionalmente chamado de Samba Soul. A foto da capa do álbum Você da Cláudia é é a foto de exibição da comunidade sobre esse estilo no Orkut, então daí veio minha curiosidade em ouvir o som dela. Com certeza, eu não me decepcionei nem um pouco, o álbum é bom demais!

Então encontrei o álbum Deixa eu Dizer tempos depois, que me agradou ainda mais, com algumas regravações de músicas famososas que ficaram ainda melhores na voz dela. Você com certeza já ouviu a voz da Claúdia no sample da música "Desabafo" que usa um trecho da música do mesmo nome, desse álbum lançado em 1973. O sample ficou legal, mas arrisco a dizer que a música original é muito superior.

O estilo musical da Cláudia é difícil definir, talvez porque acima de tudo ela é uma intérprete, ou seja, pode se adaptar a mais de um estilo, e por vezes, não se prende a esse tipo de qualificação, mas posso citar samba, jazz e bossa como suas principais influências. Claudia põe muito sentimento nas suas interpretações, o que dá aquele algo mais na música, e me faz compará-la com outras grandes cantoras dos anos 70, como Clara Nunes e Elis Regina.

Seus álbuns tem aquela "alma" que a música brasileira verdadeira têm, principalmente a antiga (os dois albuns são da década de 70). Vale muito a pena a audição, eu recomendo para todos que gostam de música boa de verdade.

Cláudia, Você, Cláudia - aqui

Deixa eu dizer - aqui

Mais uma vez, links são cortesia do Blog Loronix, o melhor em se tratando de música brasileira - Loronix

Nike Canarinho




Achei bacana essa nova coleção da Nike, que busca homenagear a cultura futebolística de nosso país. Daí vem o nome Canarinho, uma alusão a "seleção canarinho" temida e respeitada pelo mundo inteiro.

A linha é composta por séries especiais dos sneakers clássicos da Nike, como o Blazer, o Dunk e o Classic, além de jaquetas e camisetas com cores e estampas que fazem menção à cultura brasileira, e em especial a seleção de futebol do Brasil. Merece destaque também, o fato de que esta é a primeira ação da Nike 100% elaborada aqui mesmo.

A Nike também pediu para o Marcelo D2 fazer a música para essa campanha. Em parceria com o ex-jogador (e cantor) Júnior (o do Flamengo, o "Capacete" das Copas de 82 e 86), e ele fez uma releitura da música "Voa Canarinho Voa". Essa música foi composta pelo Júnior e foi o tema da fabulosa seleção brasileira de 82, então remete bastante à aquela coisa nostálgica e mística do futebol.

Essa questão de valorizar a cultura do futebol brasileiro, me trouxe uns dados interessantes, por exemplo a de que a camisa da seleção brasileira é a camisa de uma seleção nacional mais vendida no mundo, e também de que se vendem mais camisas canarinho fora do Brasil do que aqui... curioso isso.

Isso deve acontecer porque para os gringos ainda deve prevalecer aquele idéia romantizada do futebol brasileiro, aquela do futebol-arte, da ginga, do futebol ofensivo, criativo e inspirado e tal. Pena que os tempos são outros, e a amarelinha não tem mais a magia de outros tempos... mas que as outras seleções ainda tremem quando veem nossa camisa, isso tremem!

Mais informações no site da Nike, ou aqui

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Get Dunked on by Patrick Chewing - Comercial do Snickers

Não podia deixar de postar esse vídeo. Até agora não entendi, mas é muito bom...

domingo, 19 de julho de 2009

Barry Sanders


Barry Sanders é tido nos EUA, não só como um dos melhores jogadores de todos os tempos do futebol americano, mas talvez como o jogador que oferecia o maior espetáculo ao torcedor em toda a história do esporte.

Ele foi um dos primeiros jogadores de futebol americano que realmente me chamaram a atenção. Imagine Pelé, ou Garrincha com toda sua habilidade e ginga, de capacete e ombreiras, carregando uma bola oval em direção à zona de touchdown. Esse era Barry Sanders. Eu até poderia dizer que ele praticava o verdadeiro futebol americano-arte, o futebol americano moleque hahahahahhaha Mas sério, se essas expressões um dia realmente fossem utilizadas nos registros da NFL, pode ter certeza que seriam para definir o jogo de Barry Sanders, um dos atletas profissionais mais espetaculares, e empolgantes que já existiram.

Ele era um running-back, dono de um estilo de jogo único. Possuidor de rara habilidade e explosão física só equiparados a agilidade com a qual reagia aos movimentos da defesa, ele era o verdadeiro pesadelo dos jogadores defensivos do time adversário. Era simplesmente imprevisível, e capaz de se desvincilhar de situações em que outros jogadores mesmo entre os mais capacitados, não seriam bem-sucedidos.

Vendo um vídeo de Sanders, me surpreendeu o depoimento de um jogador de defesa adversário, relatando que para preparar o time para tentar contar o camisa 20 do Lions, o coordenador defensivo, fazia o time treinar tentando pegar uma galinha! Sim, isso parece absurdo, principalmente dos paramêtros altamente profissionais do esporte de elite, mas talvez apenas assim, os rivais encontrassem algo minimamente similar à imprevisibilidade e a elusividade com as quais Barry corria com a bola. Deveria ser engraçado ver os grandalhões correndo atrás de uma galinha em campo... mas pensando bem, o que Sanders fazia com as defesas talvez fosse ainda mais contrangedor...

Ele jogou toda a sua carreira pelo time de Detroit, e foi muito criticado por não ser capaz de levar seu time a voos mais altos, apesar de todo seu sucesso individual. Bom, isso pode ser facilmente rebatido, caso façamos uma análise da qualidade dos companheiros de equipe de Sanders, em especial, aqueles que teoricamente deveriam facilitar seu trabalho.

Com aquele tipo de proteção e bloqueio, que seus colegas ofereciam, ele não tinha nenhuma alternativa a não ser utilizar toda sua habilidade, velocidade e garra para conquistar casa mísera jarda que seu time avançava em campo. E caramba...como ele fazia isso! Foram cerca de 15.269 jardas em 10 anos de carreira.

Sua aposentadoria precoce em 98 foi um choque para os fãs, pois ele vinha de uma suas melhores temporadas e não possuía nenhum problema físico grave. Além disso, ele estava muito próximo de bater o recorde de jardas corridas, que era do grande Walter Payton, e certamente seria capaz de atingir a marca, se jogasse mais uma temporada.

No entanto sua justificativa, foi de que não poderia jogar apenas pelo recorde, não poderia apenas jogar por jogar. Disse que jogar futebol era sua paixão, e no momento em que isso mudou, que seu espírito de competidor lhe foi tirado, não fazia mais sentido continuar atuando.

Em reconhecimento a sua contribuição ao esporte, em 2004, ele foi introduzido no Hall da Fama do futebol. Além de fazer parte do time ideal da década de 90, selecionado por cronistas esportivos, é constantemente lembrado como um dos melhores running-backs da história da NFL.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Madlib - Beat Konducta in India

Aproveitando a moda indiana que está a todo vapor, veja esse vídeo divulgando o album Beat Konducta in India do produtor Madlib, muito bom!

Ah sim, ele foi feito bem antes da novela, ok? hahahahaha

Mestre Zizinho



Antes de Pelé, esse era o cara. Considerado a inspiração de lendas como o próprio Rei e Gerson. O respeito que os outros jogadores tinham por ele era tão grande, que aos 25 anos já era conhecido como Mestre Ziza, e nos anos derradeiros como jogador só era chamado de Seu Zizinho pelos companheiros.

Meia-atacante artilheiro, era o exemplo clássico do camisa 10 de outros tempos. Toque de bola refinado, senso apurado de gol, e uma técnica absurda. Extremamente competente em praticamente todos os fundamentos ofensivos do esporte.

Foi jogador profissional no período de 1939 a 1962. Iniciou a carreira pelo Flamengo, onde foi o substituto de Leônidas, o Diamante Negro, o que não pareceu pesar nem um pouco ao jovem Zizinho. No seu período com o clube da Gávea, marcou 146 gols em 329 jogos. Foi tricampeão carioca, conquistando os títulos de 1942, 43 e 44.

Em 1950, foi negociado ao Bangu em uma transação polêmica, da qual Zizinho dizia guardar muita mágoa. Após passar 18 anos gloriosos com o Flamengo, conta-se que foi transferido sem ao menos ser consultado antes. Zizinho ao saber da transação, assinou o contrato sem sequer ler, segundo se conta ele só fez um comentário ao presidente do Bangu: "Se o Senhor pagou tanto pelo meu passe é porque reconhece o meu futebol".

Já na Copa de 1950, realizada no Brasil foi um dos destaques, senão o grande craque daquele time. Mesmo sem participar dos 2 primeiros jogos, por contusão, ele entrou no time e teve atuações primorosas. Nos jogos contra Iugoslávia, Suécia e Espanha, jogou de forma impressionante, levando um jornalista italiano a declarar: "Seu futebol faz recordar o mestre Leonardo da Vinci pintando alguma obra rara".

Diz-se que a partida de Zizinho quando o Brasil venceu a Iugoslávia pela primeira fase do torneio mundial, foi a melhor partida já realizada por um jogador com a camisa da seleção brasileira. Nesse jogo, Mestre Ziza não errou nenhum passe e ainda fez o segundo gol, na vítoria brasileira por 2X0.

Apesar de tudo, a seleção brasileira não conseguiu superar o favoritismo exacerbado, e foi derrotada pelo Uruguai na final, em pleno Maracanã. Zizinho mesmo sendo considerado como melhor jogador da Copa de 1950, saía de campo aos prantos. Muitos anos depois, dizia ainda ter pesadelos com aquele jogo.

Em 1957, ele foi para o São Paulo, e ajudou o clube a ser campeão paulista. Nesse ano, acabou encontrando em campo, o então jovem camisa 10 do Santos que ficou muito impressionado em enfrentar o grande mestre.

Um trecho do que o Pelé fala sobre Zizinho em sua auto-biografia:
"Eu era o jogador mais novo da liga e admirava os veteranos, especialmente Zizinho, que jogava no São Paulo. Ele fora o atleta mais empolgante da Copa do Mundo de 1950, e eu me emocionava de poder jogar contra ele agora. Lembro-me de uma partida, em novembro de 1957, em que o São Paulo levou a melhor sobre nós. Venceram por 6 a 2 e Zizinho deu uma verdadeira aula. Foi impressioante. Os seus passes, chutes, posicionamento - era tudo uma beleza.(...) Zizinho foi o jogador que eu mais idolatrei".

Após encerrar a carreira como jogador no Audax do Chile, aceitou o desafio de ser técnico, e dirigiu as equipes do Bangu, America-RJ e Vasco. A frente da seleção brasileira olímpica, venceu o Pan-Americano de 1975 e foi campeão pré-olímpico. Depois de aposentar-se definitivamente do futebol, Zizinho tornou-se fiscal de rendas do Estado do Rio de Janeiro, função que exerceu até a aposentadoria.

Ele faleceu em fevereiro de 2002, em Niterói, aos 79 anos.

Zizinho deixou um legado valioso de futebol jogado com classe, técnica e categoria, que inspirou toda uma geração de jogadores que levaram a frente a sua herança do futebol arte, símbolo do Brasil. Foi um craque entre os craques. Pena serem tão raros os registros desse gênio em ação. Além disso, por toda a sua carreira mostrou-se além de um excepcional jogador, um homem de caráter, que soube conquistar e manter o respeito de todos que o cercavam, não apenas por sua habilidade nata, mas sobretudo por sua honra e dignidade.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Lamborghini Miura



Com o Miura, a Lamborghini inventou a categoria de carros que hoje conhecemos como super-esportivos.

Lançado em 1966, ele foi o primeiro carro de rua a ter o motor colocado centralmente no carro, isto é, logo atrás do piloto. Isso era feito para melhorar sua estabilidade e dirigibilidade, trazendo para o motorista comum, todo feeling de um verdadeiro carro de corrida.

Seu design é obra do estúdio Bertone, e consegue ser ao mesmo tempo, elegante, clássico e agressivo, como todo super-carro deve ser.

Era equipado com um motor V12 de 4 litros e potência máxima de 385 cavalos, suficientes para lhe garantir um desempenho brutal, com aceleração de 0 a 100 em torno de 6 segundos.

O Miura teve várias versões, desde a P400 de 66, passando pela P400S, P400SV, P400 Jota, até a P400 SV/J de 1971. Cada uma representava uma evolução no modelo, procurando corrigir suas falhas, mas sempre mantendo o mesmo design.

Seu nome, como o de vários Lamborghini, tem origem relacionado a touros, uma paixão de Ferruchio Lamborghini, sendo Miura o nome de uma determinada raça de touros.

Hoje, esse carro é considerado um clássico, uma verdade lenda sobre 4 rodas. A Lamborghini cogitou uma nova versão do modelo em 2006, mas desde então, nada mais foi divulgado a respeito.







Matéria do Programa Auto Esporte com o Miura

Banda Black Rio


Se você ainda não conhece, chegou a hora. O estilo da banda é difícil de definir, mas eu poderia dizer que é uma mistura de jazz-funk-samba com trilha sonora de filme dos anos 70.

Uma breve introdução sobre a Banda Black Rio retirada de seu próprio site: "Grupo carioca formado em 1976 com repertório fundamentado na música funk misturada com samba, jazz e ritmos brasileiros. A banda já gravou quatro discos (“Maria Fumaça”, "Gafieira Universal", "Saci Pererê" e "Movimento") que tiveram grande aceitação da crítica internacional. O último disco “Movimento” foi remixado pelo selo inglês 'Mr Bongo' e lançado sob o título "Rebirth" na Inglaterra em 2002. Além de composições próprias, a Banda Black Rio gravou suas versões para músicas como “Na Baixa do Sapateiro” (Ary Barroso), “Casa Forte” (Edu Lobo), etc.

Comparada a outros grupos de soul-funk estrangeiros como Kool And The Gang e Earth, Wind And Fire, a Banda Black Rio desenvolveu a soul music instrumental brasileira e acabou virando objeto de culto nas pistas de dança da Inglaterra em meados da década de 80. Em 1999, a banda retomou suas atividades com nova formação, liderada por William Magalhães, filho do falecido membro-fundador Oberdan Magalhães."

A banda tem muitos fãs famosos mundo afora, Mos Def por exemplo, usou a música Casa Branca como base para a faixa Casa Bley de seu último álbum, The Ecstasy, e o resultado ficou muito legal. Os rappers brasileiros deveriam explorar muito mais a música brasileira em suas bases, pois a música daqui não fica devendo nada para a feita em qualquer outro lugar do mundo, sem dúvida.

Para copiar o álbum Maria Fumaça, o melhor deles para mim, clique aqui(cortesia do blog Loronix)

Pelé - A Autobiografia


Ganhei esse livro de presente, e estou gostando bastante. Recomendo para todos que não sejam playa-hatas de pessoas que atingiram o sucesso e a glória, como infelizmente a maioria dos braileiros às vezes parecem ser.

Além de ser interessante para quem curte futebol, trazendo detalhes pouco conhecidos sobre a carreira do Rei, e sobre o futebol dos anos 50,60 e 70, o livro serve para mostrar um cara extremamente talentoso, competitivo, perfeccionista e dedicado a alcançar a excelência em sua profissão.

As pessoas costumam falar sobre os melhores atletas, e logo que o nome do Pelé vem à tona, aparecem aqueles comentários minimizando sua importância em virtude da época em que jogou e também fazendo julgamentos sobre seu caráter e tal.

Eu só acho que o Brasil trata muito mal seus ídolos. Temos uma necessidade imbecil de só apontar os defeitos e falhas daqueles que se destacam, ao invés de talvez, procurarmos neles um tipo de inspiração, ou apenas, reconhecer suas qualidades e grandeza no que fazem. Exemplos não faltam. Isso não é ser "paga-pau". E sobre ser humilde e também sobre ter a sabedoria de reconhecer a qualidade de outros, e tentar aprender alguma coisa com isso.

Em relação a isso, o Pelé me lembra uma frase que eu ouvi a pouco tempo: "Ele tem defeitos que muita gente tem, e qualidades que muito poucos tem".

Um pouquinho do rei aqui:

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Bo Jackson





Bo Jackson foi um atleta fenomenal, o primeiro jogador a ser All-Star em dois esportes. Desde os tempos da universidade de Auburn, Jackson mostrava ser um atleta completo, fazendo parte do time de beisebol, de futebol americano e de atletismo.

Iniciando sua carreira no beisebol, atuando pelo Kansas City Royals e posteriormente assinando com os Los Angeles Raiders, time de futebol da NFL, Bo Jackson mostrou ser um atleta de elite nos dois esportes.

Em 89, foi considerado melhor jogador do All-Star game da MLB, sendo o segundo jogador a bater um home run e roubar uma base no mesmo jogo. Excelente tanto quanto rebatedor, quanto na defesa (jogava como out-fielder, ou jardineiro), Bo Jackson fez parte da elite do beisebol.

Jogando no Raiders, Jackson foi um dos running-backs mais explosivos do fim da década de 90. Mesmo tendo o beisebol como prioridade, as atuações de Bo eram consistentes e sua qualidades físicas e técnicas o fizeram ser considerado como um dos melhores jogadores da NFL.

Bo Jackson fez parte de uma série de propagandas clássicas da Nike, exaltando sua capacidade de jogar vários esportes, com o famoso tema: "Bo knows!"


Infelizmente em 91, em um jogo contra o Cincinnati Bengals, Jackson sofreu uma contusão seríssima no quadril, que acabou lhe obrigando a encerrar sua carreira como atleta profissional. Sua recuperação foi lenta, e mesmo tendo voltado a jogar beisebol, dessa vez com o Chicago White Sox, nunca mais foi o jogador explosivo de antes e se aposentou em 1994. Hoje Bo Jackson é tido como um dos melhores multi-atletas de nossa época.

Confira a série "Bo knows" da Nike



E aqui, um histórico de Bo Jackson jogando no Raiders


Para saber mais, clique aqui

HQ - Demolidor: A Queda de Murdock


Desde pequeno, sempre fui fã de histórias em quadrinhos. Essa é uma das melhores, senão a melhor que eu já li.

Se você nunca leu um gibi do Demolidor, ou nunca viu o filme (meia-boca) com o Ben Affleck e a Jennifer Garner, aqui vai uma pequena apresentação ao personagem cortesia da Wikipédia:

"Matthew "Matt" Michael Murdock era um excelente aluno e atleta, esta segunda condição obrigado a esconder do pai ignorante que exigia que o filho se dedicasse o tempo todo aos estudos. Ficou cego ainda na adolescência devido a acidente com um caminhão que carregava lixo tóxico. Em compensação, descobriu que seus outros sentidos haviam sido ampliados. Assumiu o uniforme e o codinome de Demolidor para vingar seu pai, Jonathan "Jack" Murdock, apelidado de "O Batalhador", nessa época um boxeador em decadência e que foi morto ao recusar "entregar" uma luta. Adulto, tem vida dupla: durante o dia, é um simples advogado e à noite, vigia as ruas da Cozinha do Inferno, bairro da Cidade de Nova York. É avesso a participar de grupos de heróis, mas presta assessoria jurídica a muitos deles."

Apresentações feitas, essa história foi escrita por Frank Miller, o mesmo cara que escreveu as HQS em que foram baseados os filmes Sin City e 300, e que transformou o Demolidor de um super-herói de 2º linha a um personagem profundo, dinâmico e muitas vezes, inspirador.

Os links para o download da obra estão aí. Boa leitura.

Parte 1

Parte 2

Parte 3

Parte 4

terça-feira, 14 de julho de 2009

Camaro X Challenger X Mustang

A nostalgia está no ar...


Esse comparativo demorou 4 décadas para poder ser realizado novamente.

Na falta dos seus antecessores clássicos, esse trio é fantástico! Três propostas diferentes de levar o conceito dos muscle cars adiante: o Mustang, com seu desenvolvimento contínuo do conceito original; o Challenger, e sua fidelidade quase que absoluta ao desenho e ao espírito do Challenger dos anos 70; e o Camaro com sua feliz conjunção de modernidade e nostalgia.

Três futuros clássicos.

Sugar Ray Robinson

O melhor boxeador pound-for-pound da história. Criador de um estilo de lutar único, que inspirou lendas como Muhammad Ali, Sugar Ray Leonard e Shane Mosley.

Conheça um pouco mais sobre ele nesse video:

Connie Hawkins





Poucos jogadores que hoje estão no Hall da Fama do basquete tiveram um caminho tão difícil até poder atingir o sucesso na NBA, quanto Connie Hawkins.

Nascido e criado no Brooklyn, NY, Hawkins desde cedo era considerado uma lenda nas quadras e playgrounds de Nova Iorque. Diz-se que com 11 anos já era capaz de enterrar em um aro oficial... Sua habilidade com a bola era notável, suas enormes mãos lhe permitiam manejar a bola com uma classe e elegância sem paralelos. Considerado um prodígio do esporte, havia uma grande expectativa de que ele se tornasse uma estrela na NBA.

No entanto, durante o período que jogava pelo time da Universidade de Iowa, Hawkins foi envolvido num escândalo com apostas de resultados de jogos e a máfia. Logo ele foi expulso da universidade e seu sonho começou a desfazer-se. Nada ficou comprovado contra Connie, porém sua reputação já tinha ficado seriamente abalada.

Sem poder candidatar-se ao draft da NBA, em 62 Hawkins juntou-se aos Harlem Globetrotters, excursionando pelo país, jogando o basquete artístico e exibicionista que veio bem a calhar com o estilo do time. Com o surgimento da ABA, liga paralela a NBA, foi lá que ele resolveu jogar enquanto aguardava uma nova oportunidade.

Com os Pittsburgh Pipers Connie Hawkins se tornou um astro. Foi campeão da ABA em 68, scorer do campeonato e eleito como melhor jogador no mesmo ano, e membro do time ideal da temporada por duas vezes (68 e 69).

Durante esse período, Hawkins ingressou em uma demanda contra a NBA, pleiteando o direito de poder jogar lá, já que das acusações feitas a ele, nenhuma tinha sido comprovada. Além disso, um artigo da revista Life trouxe uma série de evidências de que Hawkins era inocente no escandâlo em que foi envolvido.

Então, em 1969 aos 27 anos, Connie Hawkins pode finalmente assinar com os Phoenix Suns, então uma franquia em seu 1° ano, e jogar na NBA, contra aqueles que considerava a elite do esporte.

Ele não decepcionou, de maneira nenhuma. Na temporada de 69-70 com médias de 24.6 ppg, 10 rpg e quase 5 assistências, e sendo eleito para o time ideal da temporada, Hawkins mostrou que seu lugar era entre os melhores.

Seu jogo continuou em alto nível até ser trocado para os Lakers na temporada 73-74. Na equipe de Los Angeles começou a mostrar sinais de que estava em declínio, e foi utilizado como um jogador de suporte, não sendo mais o astro de outros tempos.

Na temporada seguinte ele foi trocado com os Atlanta Hawks, onde teve uma participação pouco expressiva, vindo a encerrar a carreira em 1976, aos 33 anos.

Connie Hawkins foi eleito para o Hall da Fama em 1992. Além das qualidades técnicas inquestionáveis, uma coisa bacana a ser destacada nele, foi seu desejo intenso de poder competir com os melhores de sua época, de ser reconhecido como um grande jogador frente a competição mais árdua que podia encontrar.


Assim como diversos jogadores do passado, há raríssimos registros em video do auge técnico e físico de Hawkins. Pelo que pode ser visto, e pelos depoimentos de outros grandes jogadores de sua época, percebe-se que era um jogador extremamente diferenciado. Sua habilidade com a bola era sua maior qualidade, lhe permitindo penetrar no garrafão adversário com muita elegância e efetividade. Seus arremessos de média distância eram regulares, tinha muito bom passe também, porém era sua capacidade na infiltração que lhe tornou o jogador lendário que foi.

De acordo com Bill Russell: "Se ele não tivesse tidos tantos problemas, hoje mencionaríamos Connie Hawkins ao lado de Bob Pettit e Elgin Baylor."

Para saber mais sobre ele, clique aqui, ou aqui, para ver um vídeo com sua história

"The Hawk" ao som de Marvin Gaye

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Choppers licenciadas pela NBA






Olha o que encontrei no site da Orange County Choppers (sim, aquela do programa American Choppers que passa no Discovery Channel): choppers decoradas com as cores e devidamente licenciadas pelos times da NBA, ou seja, as choppers oficiais da NBA!

O modelo da bike em si é o mesmo, só a pintura e a decoração é que mudam de time pra time. Há versões produzidas tendo como tema, a NHL e a NFL também.

Gostei das customs em si... mas a proposta, vai totalmente contra a idéia básica de uma chopper, que é ser uma moto exclusiva, única, quase uma obra de arte sobre duas rodas, expressando a individualidade do dono e tal...

Além disso, apesar de gostar das duas coisas, não vejo muita relação entre NBA e o mundo das customs. Na verdade, a maioria dos jogadores tem cláusulas em seus contratos, proibindo que eles pilotem motos, o que não é uma coisa tão disparatada, vide o que aconteceu com o Jay Williams do Chicago Bulls, e também o Monta Ellis do Warrriors.

Enfim, tem gosto (e dinheiro) pra tudo. Mais informações aqui

Dodge Dart GTS







Já que estou trazendo à tona diversos personagens que penso que mereciam maior reconhecimento, e como hoje vi um lindo Dodge Charger 67 (mas isso é outra história), resolvi postar sobre esse muscle car um tanto desconhecido, mas que fascina todos aqueles que são familiares com essa máquina. Trata-se do Dodge Dart, em especial, a versão GTS de 1968 e 69, que vinha equipado com o motor V8 440 Magnum de 8 litros e potência declarada de 385hp.

O Dart americano é o primo-irmão do nosso Charger, e segundo os padrões da época era considerado como um compacto (!!!) no mercado americano. O motor 440 era reservado para os full-size e mid-size da linha, e sua utilização em um carro menor como o Dart, é um dos grandes atrativos desse modelo.

Apenas 68 Darts sairam de fábrica equipados com esse motor em 1968. O curioso é que na faixa lateral que ele tem na traseira, está inscrito o número 383, mesmo sendo ele equipado com um 440... A surpresa fazia parte do pacote, sendo mais um fator que fazia do Dart GTS um autêntico lobo em pele de cordeiro.



Sendo relativamente mais leve, a performance do GTS era muito boa, para os padrões da época e mesmo atualmente: aceleração de 0-100 km/h em 5,0s, e percorria o quarto de milha em 13,3 s a 172,8 km/h. Números fantásticos para um carro de sua categoria, chegando a rivalizar com os melhores esportivos europeus, ao mínimo na aceleração. Como todo muscle car, freios e suspensões estavam muito aquém da capacidade do carro. Mas como muitos, eu penso que essas características não eram bem defeitos... elas fazem parte do caráter, da personalidade de um autêntico muscle.

Por surgir em uma época de ouro dos carros fabricados em Detroit, e ser contemporâneo de clássicos como Charger, Challenger, Mustang Shelby e Boss, Chevelle SS, Camaro e cia, o Dart GTS é muitas vezes ofuscado por esses na preferência dos aficionados por muscle cars. Mas em tempos de recessão e crise das montadoras americanas, vale a pena relembrar uma era em que emissão de poluentes, controle de estabilidade e combustíveis alternativos eram coisas de ficção científica, e carro forte era realmente coisa pra macho...hahahahha

Para saber mais sobre o Dart GTS clique aqui (em inglês) ou aqui (em português)
Esse é um GTS 68 com o motor 383

Roger Federer


Aproveitando o gancho do último post, andei vendo uns vídeos no Youtube e fiquei impressionado com o quanto esse cara joga!

Tênis está longe de ser minha especialidade, mas é impossível não ficar abismado com o que Federer faz. Maior ganhador de Grand Slams, o suiço já é considerado por muitos especialistas, como o maior tenista de todos os tempos. O negócio então é aproveitar a oportunidade de observar essa lenda em atividade, pois ver esse cara em quadra hoje, é como ter a chance de ver Michael Jordan no auge com os Bulls, ou Ali e Pelé fazendo história nos anos 60. Coisa de Greatest of All-Time mesmo.


Uma amostra do arsenal de Federer aqui.


The Cool Kids


The Cool Kids é uma dupla de rappers de Chicago. Eles ainda não lançaram nenhum álbum oficial, apenas um EP e uma série de mixtapes, mas deu pra perceber que o som desses caras é muito bom.

Com claras influencias da "Golden Age" do hip hop, com beats aparentemente simples, mas muito bem elaborados e rimas com diversas referências esportivas (vide Champions: We on the net, field goal, match point/ touchdown, pound-for-pound flip a coin/ we're champions baby/ where my troaphy at?/we got handles baby/ don't reach!, os Cool Kids criaram uma grande expectativa em relação ao seu próximo projeto. A produção deles lembra bastante os Beastie Boys na época do Licensed to Ill e do Paul's Botique, coisa fina.

Julgando pelas mixtapes, espero um album de estréia CLÁSSICO!

O Myspace deles

Slam Top 50


A revista Slam trouxe na sua edição de junho, uma lista com os 50 melhores jogadores da história da NBA, segundo a opinião do staff da revista, devidamente rankeados.

A lista é controversa, como sempre, mas pra mim vale a leitura, ao mínimo pra conhecer um pouco mais sobre a carreira dessas lendas.

A relação completa você pode conferir aqui

Os 10 melhores na opinião da revista são:

1. Michael Jordan

2. Wilt Chamberlain

3. Bill Russell

4. Shaquille O'Neal

5. Oscar Robertson

6. Magic Johnson

7. Kareem Abdul-Jabbar

8. Tim Duncan

9. Larry Bird

10. Jerry West

Algumas coisas aí, não sei se concordo também. Talvez um dia eu poste a minha lista. Fica essa como aperitivo. hahahahha

domingo, 12 de julho de 2009

Didi, o gênio da camisa 8


Dessa vez queria falar um pouco sobre um dos jogadores mais talentosos e vencedores do futebol brasileiro, Didi, o "Princípe Etíope".

Waldir Pereira, mais conhecido como Didi (Campos dos Goytacazes, 8 de outubro de 1928 — Rio de Janeiro, 12 de maio de 2001) foi entre tantos outros títulos, bicampeão mundial pela Seleção Brasileira nas Copas de 1958 e 1962. Foi Eleito o melhor jogador da Copa de 58, quando a imprensa européia o chamou de "Mr. Football". Foi um dos maiores e dos mais elegantes meio-campistas do futebol brasileiro, ganhando assim o seu apelido de "Princípe Etíope" do escritor Nelson Rodrigues. Seu estilo de jogo era baseado principalmente nos passes e lançamentos perfeitos, além dos chutes precisos ao gol. Ele não era conhecido por sua velocidade ou atleticismo, e para justificar isso, dizia que "Quem tem que correr é a bola". Bons tempos... Traçando um paralelo bem tosco com um jogador mais atual, o estilo dele era mais ou menos similar ao do Zidane, descontadas as diferenças de época em que cada um atuou.

Didi é famoso por ser o inventor do chute conhecido como 'folha seca', basicamente um arremate de trivela em que a bola parte alta, e bruscamente começa a cair em direção ao gol, surpreendendo o goleiro adversário.

Apesar das jogadas de Didi seram de uma época em que poucos jogos eram televisionados, não permitindo que hoje possamos ter uma real dimensão do seu talento e qualidade, um dos poucos lances gravados do mestre me chamou muito a atenção. Esse lance ocorre na final da copa de 1958, quando a Suécia surpreende a seleção e abre o placar. Nesse momento Didi vai ao fundo das redes, pega a bola, e calmamente caminha em direção ao meio do campo, enquanto diz aos seus companheiros (o timaço que contava com, entre outros, Pelé, Garrincha, Djalma Santos e Nílton Santos): "Isso não é nada!" Senhoras e senhores, isso é a atitude de um líder, seja em 58, 97, 2009 ou 2025! Sensacional. O resultado foi que a virada brasileira pra cima dos suecos, com o jogo terminando em 5X2 para a seleção. Começava aí a mística da seleção canarinho.

Um trecho da autobiografia do Pelé, em que ele fala sobre o Didi:

"Didi era muito hábil. Era o nosso mestre, ficava sempre em volta de nós dizendo:
- Preste atenção aonde você vai chutar essa bola!
Era esperto demais, às vezes. Fingia que ia passar a bola para um lado do campo, aí passava para o outro. Aquilo nos confundia também. Ele então gritava:
- Seus idiotas, eu estou tentando confundir o time deles!"


Hahahahahaha esse era o mestre!

Didi jogou por diversas equipes, notadamente Fluminense, Botafogo, São Paulo e Real Madrid, que nessa época já montava sua versão dos Galacticos com Di Stefáno, Puskas e Didi. A experiência não deu tão certo na prática, e Didi retornou pouco tempo depois ao Brasil. O Botafogo foi o time pelo qual ele mais atuou, jogando 314 partidas e marcando 114 gols, atuando ao lado de lendas como Garrincha, Zagallo, Nilton Santos, Quarentinha e Gérson.

Após encerrar a carreira como jogador, Didi foi técnico, e chegou a levar a seleção do Peru à Copa de 1970 no México. Esse time contava com o grande Teófilo Cubillas, e vinha fazendo boa companha, porém foi eliminado do torneio nas quartas-de-finais, ao ser derrotado por 4X2 pela seleção brasileira de Pelé, Rivellino, Tostão, Gerson e cia que eventualmente seria campeã do mundo e considerada como um dos melhores times da história...

Didi faleceu em 2001, aos 72 anos, mas seu nome ficará gravado para sempre ao lado dos melhores jogadores da história do futebol brasileiro e mundial, na memória daqueles que admiram o futebol bem jogado.

O adeus ao mestre Didi em 2001 - Youtube

Documentário - Dream Season 23 & 24


Esse documentário produzido pela Nike traz como tema a carreira e a temporada fantástica dos dois melhores jogadores em atividade na NBA, Lebron James e Kobe Bryant, King James e Black Mamba, e é realmente muito bom. Traz um paralelo entre a história dos dois, e dá a noção de que ver esses caras em quadra hoje, é ver a história do basquete sendo escrita...

Esqueça as birrinhas de quem é o melhor dos dois, pense que esse momento da NBA talvez só seja comparável a década de 80, quando Magic e Bird polarizavam as atenções, e através de uma rivalidade saudável eleveram o nível do basquete e conquistaram toda uma nova geração de fãs.

Disponível no Youtube em 7 capítulos com narração em inglês de Justin Timberlake. É longo, mas é recomendadíssimo.

parte 1

parte 2

parte 3

parte 4

parte 5

parte 6

parte 7

Air Jordan 1 Retro High - Bulls vs. Celtics


A Nike está lançando (mais uma) série especial do Air Jordan 1, desta vez em homenagem ao jogo clássico dos playoffs de 1986, em que o MJ bateu o recorde de pontos em um jogo de pós-temporada, marcando 63 pontos contra os Celtics de Bird, McHale, Parish, Walton, D.J., Ainge e cia.

Gosto bastante desse modelo, apesar de que de relance ele parece bastante um AF1, como a maioria dos tênis dessa época. Essa série especial vem em uma caixa que reproduz a padronagem do piso da quadra do antigo Boston Garden, bem bacana.

Sobre os 63 pontos de Jordan contra os Celtics

Vídeo Youtube - Bulls X Celtics - Playoffs de 1986

Harley- Davidson





É, eu resisti tudo que eu pude... mas não tem jeito, as Harleys são motos maravilhosas, verdadeiramente! Apesar de também ser um fã das motos esportivas italianas (Ducati, MV Agusta, Bimota, Aprilia, Moto Guzzi, Benelli), as Harleys ganham cada vez mais um lugarzinho cativo na minha preferência.

Tudo começou com a V-Rod, lançada em 2003, que para muitos puristas, nem uma Harley-Davidson de verdade é, com, segundo eles, o seu "motor de enceradeira", hahahahahha Impossível não se encantar com o design musculoso, moderno e ao mesmo tempo atemporal da V-Rod. Além disso seu motor Revolution era afinado pela Porsche, o que garantia um desempenho superior a qualquer moto da marca de Milwaukee. Com suas variações, Street Rod, Night Rod e Muscle, o modelo passou a cada vez mais ser um dos meus favoritos para minha "garagem dos sonhos".

Gosto muito dessa imagem "malvada", "bandida" dessas motos, assim como as de outra paixão minha, os Muscle Cars. Foi essa associação de imagens que finalmente me conquistarou e me fez ver Harleys como algo mais do que 'aquelas motonas barulhentas de tiozões roqueiros'...

Hoje sou fascinado também pelos outros modelos da marca, (apesar de não ser muito fã das touring), e não posso deixar de ficar de boca aberta com a XR 1200R, a Fat Boy, a Rocker, a Sportster e as várias Dyna Glyde... A única coisa que continuo tendo aversão em relação as Harley-Davidsons é à aquelas franjinhas nos acessórios colocados pelos donos de modelos mais customizados, e aquela eterna pose Easy Rider de velhos pançudos com seus capacetes coquinho e sua pancinha avantajada!! hahahahahahah Mas quem sabe não é esse meu futuro também?

Vídeo sobre a nova XR 1200

Teste com a V-Rod Night Special