1. Bugatti Type 57S Atlantic (1938)
E finalmente chegamos ao topo da lista! O escolhido para encabeçar essa relação de carros de sonhos, é talvez, a maior lenda entre os carros da Bugatti, e o 1° supercarro da história, construído em 1938.
O Type 57S Atlantic faz parte da prolífica história de sucesso da Bugatti no período pré-guerra, onde a marca era sinônimo de luxo e esportividade extremas e seus carros além de belíssimos exemplos do que havia de melhor e mais moderno na engenharia automotiva, eram também verdadeiras obras de arte, sendo acessíveis apenas a uns poucos afortunados, e tornando-se clássicos absolutos com valores na casa os milhões com o decorrer do tempo.
O Atlantic na verdade, era uma das variações do modelo 57S, um dos mais conhecidos da Bugatti, e seu grande diferencial era a carroceria coupe, baixa, e com um formato bastante inusitado, lembrando uma gota. O design do carro era fortemente baseado no conceito "Áerolithe" apresentado no ano de 1935, e foi obra de Jean Bugatti, filho do fundador da marca, Ettore.
Era construído em alumínio, buscando redução do peso, e era equipado com um conjunto mecânico muito avançado para a época, motor 8 cilindros de 3.3 litros com comando de válvulas duplo. Sua potência chegava nos 200 hp era capaz de chegar aos 200 km/h. Parece pouco hoje, mas não custa lembrar que na época em que foi lançado, um dos carros mais populares o Ford Modelo A, tinha motor de 40hp e alcançava 105 km/h.
De qualquer forma, hoje o Bugatti 57S Atlantic é considerado um dos carros mais superlativos e valiosos da história, e seu belo desenho, dramático, inusitado e criativo, recebe a coroa desse blog, como o carro mais belo já feito.
O Bugatti Type 57S Convencional, a diferença principal é o desenho da traseira
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Danilo Gallinari
Quebrando a sequência dos 50 mais belos (até pra gerar uma expectativa maior pro número 1...hahahhahha), vou falar de basquete, mas especificamente do New York Knicks, e do rookie promissor da temporada passada, Danilo Gallinari.
Apesar das contusões, levo fé no italiano, parece ser um jogador com personalidade, e tem bastante habilidade para um cara de sua altura, além é claro,de ser um grande arremessador. Cada vez mais aprecio os jogadores europeus, especialmente aqueles alas altos e habilidosos, capazes de jogarem em diversas posições, e com a inteligência necessária, para que, mesmo sem atleticismo, e qualidades físicas excepcionais eles se destaquem e contribuam muito com o time de várias maneiras. Jogadores como Toni Kukoc, Dirk Nowitzki, Paul Gasol, Hedo Turkoglu ou mesmo Andrei Kirilenko. E pelo que vi do Gallinari, acho que logo ele vai estar nessa categoria, evoluindo bastante em seu jogo e se tornando um jogador-chave na equipe dos Knicks.
Se LeBron vai ou não pra New York, ninguém ainda sabe, mas acredito que de qualquer forma, os Knicks vão ter um small Forward de elite na próxima década, e se não for o King, acho que o Gallo vai ser o cara.
Apesar das contusões, levo fé no italiano, parece ser um jogador com personalidade, e tem bastante habilidade para um cara de sua altura, além é claro,de ser um grande arremessador. Cada vez mais aprecio os jogadores europeus, especialmente aqueles alas altos e habilidosos, capazes de jogarem em diversas posições, e com a inteligência necessária, para que, mesmo sem atleticismo, e qualidades físicas excepcionais eles se destaquem e contribuam muito com o time de várias maneiras. Jogadores como Toni Kukoc, Dirk Nowitzki, Paul Gasol, Hedo Turkoglu ou mesmo Andrei Kirilenko. E pelo que vi do Gallinari, acho que logo ele vai estar nessa categoria, evoluindo bastante em seu jogo e se tornando um jogador-chave na equipe dos Knicks.
Se LeBron vai ou não pra New York, ninguém ainda sabe, mas acredito que de qualquer forma, os Knicks vão ter um small Forward de elite na próxima década, e se não for o King, acho que o Gallo vai ser o cara.
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sábado, 26 de setembro de 2009
Os 50 carros mais belos já feitos - Parte 13
2. Chevrolet Corvette Stingray C2(1963)
O Corvette de 63 marcou a segunda geração do modelo, ficando conhecido como o Corvette Sting Ray. O design dessa versão foi idealizado por Lary Shinoda, e tinha como característica marcante a split window, ou seja a pequena janela traseira dividida em dois, similar aos Fuscas da década de 50. .
De acordo com pesquisas, o design teve duas influências marcantes: o Jaguar E-Type, esportivo europeu que fazia imenso sucesso na época, e o tubarão da espécie Mako que o designer capturou em uma de suas pescarias em alto-mar.
A split window presente no modelo de 1963 foi abandonada nas versões dos anos seguintes, por motivos de segurança, assim como as entradas de ar nas laterais do capô. O único porém do Sting Ray desse ano, ficava por conta das opções de motorização, pois apenas o motor V8 small-block de 327 cm3 estava disponível, em várias configurações de potência, indo de 250hp a 360hp, o que lhe assegurava um desempenho altamente satisfatório. Porém foi só nos anos seguintes, que o Vette adotaria poderosos motores big block com potência de até 425hp.
O Corvette C2 ficou marcado por ter definitivamente conciliado em um só carro toda a agressividade e força dos muscle cars americanos, à leveza e o design artístico dos carros esportivos europeus, sendo até hoje considerado um dos maiores orgulhos da indústria automobilística americana.
O Corvette de 63 marcou a segunda geração do modelo, ficando conhecido como o Corvette Sting Ray. O design dessa versão foi idealizado por Lary Shinoda, e tinha como característica marcante a split window, ou seja a pequena janela traseira dividida em dois, similar aos Fuscas da década de 50. .
De acordo com pesquisas, o design teve duas influências marcantes: o Jaguar E-Type, esportivo europeu que fazia imenso sucesso na época, e o tubarão da espécie Mako que o designer capturou em uma de suas pescarias em alto-mar.
A split window presente no modelo de 1963 foi abandonada nas versões dos anos seguintes, por motivos de segurança, assim como as entradas de ar nas laterais do capô. O único porém do Sting Ray desse ano, ficava por conta das opções de motorização, pois apenas o motor V8 small-block de 327 cm3 estava disponível, em várias configurações de potência, indo de 250hp a 360hp, o que lhe assegurava um desempenho altamente satisfatório. Porém foi só nos anos seguintes, que o Vette adotaria poderosos motores big block com potência de até 425hp.
O Corvette C2 ficou marcado por ter definitivamente conciliado em um só carro toda a agressividade e força dos muscle cars americanos, à leveza e o design artístico dos carros esportivos europeus, sendo até hoje considerado um dos maiores orgulhos da indústria automobilística americana.
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Os 50 carros mais belos já feitos - Parte 12
3. Mercedes-Benz SSK "Count Trossi" (1930)
Foi muito difícil encontrar informações sobre essa obra de arte da Mercedes, principalmente devido a raridade desse modelo. O "Count Trossi" foi construído sobre a base mecãnica da Mercedes SSK de 1928. A SSK ou Super Sport Kurz (leve em alemão) Kompressor foi um conversível esportivo que fez bastante sucesso , devido a seu chassi bem acertado e seu temperamento esportivo. Era equipado com motor de 6 cilindros em linha de 6.8 litros, sobrealimentado por um compressor, atingindo potência máxima de 225 hp.
Foi em cima desse modelo, já bem atrativo por si só, que o "Count Trossy" tornou-se realidade. Apenas um carro foi construído por iniciativa de um piloto italiano já conhecido por suas construções automobilísticas muito ousadas, o próprio Conde Carlo Felice Trossi, que aparentemente, resolveu "tunar" sua SSK, criando no processo, um dos carros mais marcantes e originais de todos os tempos. Aparentemente não há registros da oficina que trabalhou no desenho do conversível, mas com certeza, é possível dizer que se tratou de um trabalho esplendoroso.
Seu estilo parece saído de um filme de terror, e suas linhas poderiam ser do carro do Batman, ou de qualquer outro personagem tão soturno e sombrio quanto. Se o Charger parece mau, o "Count Trossy" parece sinistro, principalmente por seus imensos paralamas traseiros que lembram a asas de morcegos.
Hoje esse único exemplar pertence a Ralph Lauren, o famoso estilista, e seu preço pode ser calculado em alguns milhões de euros.
De tão nebulosa, a história do Mercedes-Benz SSk Count Trossy, mas parece uma lenda, a lenda de um automóvel fantástico saído dos sonhos de um italiano descontente, mas que bem poderia ser o carro do personagens de pesadelos de muitos, com seu design belo e sombrio. De qualquer forma, trata-se de uma peça de arte como poucas, criativa, exclusiva e sem conceções. Como a arte deve ser.
Foi muito difícil encontrar informações sobre essa obra de arte da Mercedes, principalmente devido a raridade desse modelo. O "Count Trossi" foi construído sobre a base mecãnica da Mercedes SSK de 1928. A SSK ou Super Sport Kurz (leve em alemão) Kompressor foi um conversível esportivo que fez bastante sucesso , devido a seu chassi bem acertado e seu temperamento esportivo. Era equipado com motor de 6 cilindros em linha de 6.8 litros, sobrealimentado por um compressor, atingindo potência máxima de 225 hp.
Foi em cima desse modelo, já bem atrativo por si só, que o "Count Trossy" tornou-se realidade. Apenas um carro foi construído por iniciativa de um piloto italiano já conhecido por suas construções automobilísticas muito ousadas, o próprio Conde Carlo Felice Trossi, que aparentemente, resolveu "tunar" sua SSK, criando no processo, um dos carros mais marcantes e originais de todos os tempos. Aparentemente não há registros da oficina que trabalhou no desenho do conversível, mas com certeza, é possível dizer que se tratou de um trabalho esplendoroso.
Seu estilo parece saído de um filme de terror, e suas linhas poderiam ser do carro do Batman, ou de qualquer outro personagem tão soturno e sombrio quanto. Se o Charger parece mau, o "Count Trossy" parece sinistro, principalmente por seus imensos paralamas traseiros que lembram a asas de morcegos.
Hoje esse único exemplar pertence a Ralph Lauren, o famoso estilista, e seu preço pode ser calculado em alguns milhões de euros.
De tão nebulosa, a história do Mercedes-Benz SSk Count Trossy, mas parece uma lenda, a lenda de um automóvel fantástico saído dos sonhos de um italiano descontente, mas que bem poderia ser o carro do personagens de pesadelos de muitos, com seu design belo e sombrio. De qualquer forma, trata-se de uma peça de arte como poucas, criativa, exclusiva e sem conceções. Como a arte deve ser.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Os 50 carros mais belos já feitos - Parte 11
4. Alfa Romeo 8C Competizione (2008)
Esse é disparado o carro mais recente da lista, mas para mim, já é um clássico moderno. O conceito do 8C foi apresentado pela Alfa Romeo no Salão de Frankfurt em 2003, e quatro anos depois sua fabricação foi iniciada. A montadora anunciou a comercialização de 500 carros na versão coupe, sendo que uma versão conversível foi lançada no ano seguinte.
Seu projeto envolveu três das principais montadoras da Itália, pois apesar de ser um Alfa Romeo, seu motor V8 de 4.7 litros é feito pela Maserati com a supervisão da Ferrari. A plataforma também é derivada da Maserati, sendo a mesma utilizada no modelo Gran Turismo. Sua carroceria é toda feita de fibra de carbono, visando maior leveza e resistência.
As linhas do 8C Competizione representam uma releitura dos carros clássicos da Alfa Romeo, principalmente os da década de 50 e 60. De acordo com a marca, o design do exterior do modelo deveria proporcionar ao observador a mesma sensação de prazer, que este teria se estivesse conduzindo o carro. O objetivo foi completado com louvor, pois trata-se de do carro mais bonito dessa decada, e é impossível ficar indiferente a beleza clássica e sensual do 8C.
Esse é disparado o carro mais recente da lista, mas para mim, já é um clássico moderno. O conceito do 8C foi apresentado pela Alfa Romeo no Salão de Frankfurt em 2003, e quatro anos depois sua fabricação foi iniciada. A montadora anunciou a comercialização de 500 carros na versão coupe, sendo que uma versão conversível foi lançada no ano seguinte.
Seu projeto envolveu três das principais montadoras da Itália, pois apesar de ser um Alfa Romeo, seu motor V8 de 4.7 litros é feito pela Maserati com a supervisão da Ferrari. A plataforma também é derivada da Maserati, sendo a mesma utilizada no modelo Gran Turismo. Sua carroceria é toda feita de fibra de carbono, visando maior leveza e resistência.
As linhas do 8C Competizione representam uma releitura dos carros clássicos da Alfa Romeo, principalmente os da década de 50 e 60. De acordo com a marca, o design do exterior do modelo deveria proporcionar ao observador a mesma sensação de prazer, que este teria se estivesse conduzindo o carro. O objetivo foi completado com louvor, pois trata-se de do carro mais bonito dessa decada, e é impossível ficar indiferente a beleza clássica e sensual do 8C.
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terça-feira, 22 de setembro de 2009
Os 50 carros mais belos já feitos - Parte 10
5. Dodge Charger R/T (1968)
O modelo escolhido foi o de 68, mas poderia ser o de 66,67 ou 69, e ainda assim estaríamos falando sobre o muscle car definitivo. Um design como o do Dodge Charger só poderia ter sido concebido em um período da história automobilistica, como foram os meados dos anos 60.
Olhe bem para esse carro. Ele é MAU. Sem excessos, adereços desnecessários ou coisas do gênero, ele passa uma mensagem simples: "Eu sou maior, mais forte e mais malvado que você...vai encarar?" hahahahahaha
Brincadeiras a parte, o desenho sóbrio e ao mesmo tempo ameaçador do Charger já lhe rendeu papel de destaque, na maioria das vezes, como carro do vilão, em diversos filmes, como Bullitt, Blade, Velozes e Furiosos entre outros (e não, os Gatões não conta).
Quando o Charger foi apresentado em 1966, seu design era muito moderno e arrojado para a época. Seus relógios no painel eram inspirados pela era espacial, sendo bastante futuristas, mesmo para os dias de hoje. Com o tempo, a peça passou a ter um aspecto mais convencional.
Os faróis escamoteaveis ocultos na grade, eram outro fator de modernidade, e que além disso, lhe conferiam aquele visual limpo e ousado, pelo qual o modelo ficou conhecido.
Os motores disponíveis são um capítulo a parte. Os modelos mais básicos utilizavam motores de 6 cilindros em linha com potência de 190 cavalos, e os mais esportivos eram equipados por verdadeiras lendas da engenharia automotiva, como o 440 Magnum de 8 litros e potência declarada de 385 cavalos, e o incrível 426 Hemi de 425 cavalos.
Resumindo, o Dodge Charger é um verdadeiro ícone de uma era de ouro dos carros, e merece o quinto lugar nessa lista, mostrando que muscle cars não tem apenas motores grande para exibir.
O modelo escolhido foi o de 68, mas poderia ser o de 66,67 ou 69, e ainda assim estaríamos falando sobre o muscle car definitivo. Um design como o do Dodge Charger só poderia ter sido concebido em um período da história automobilistica, como foram os meados dos anos 60.
Olhe bem para esse carro. Ele é MAU. Sem excessos, adereços desnecessários ou coisas do gênero, ele passa uma mensagem simples: "Eu sou maior, mais forte e mais malvado que você...vai encarar?" hahahahahaha
Brincadeiras a parte, o desenho sóbrio e ao mesmo tempo ameaçador do Charger já lhe rendeu papel de destaque, na maioria das vezes, como carro do vilão, em diversos filmes, como Bullitt, Blade, Velozes e Furiosos entre outros (e não, os Gatões não conta).
Quando o Charger foi apresentado em 1966, seu design era muito moderno e arrojado para a época. Seus relógios no painel eram inspirados pela era espacial, sendo bastante futuristas, mesmo para os dias de hoje. Com o tempo, a peça passou a ter um aspecto mais convencional.
Os faróis escamoteaveis ocultos na grade, eram outro fator de modernidade, e que além disso, lhe conferiam aquele visual limpo e ousado, pelo qual o modelo ficou conhecido.
Os motores disponíveis são um capítulo a parte. Os modelos mais básicos utilizavam motores de 6 cilindros em linha com potência de 190 cavalos, e os mais esportivos eram equipados por verdadeiras lendas da engenharia automotiva, como o 440 Magnum de 8 litros e potência declarada de 385 cavalos, e o incrível 426 Hemi de 425 cavalos.
Resumindo, o Dodge Charger é um verdadeiro ícone de uma era de ouro dos carros, e merece o quinto lugar nessa lista, mostrando que muscle cars não tem apenas motores grande para exibir.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Os 50 carros mais belos já feitos - Parte 9
6. Talbot Lago T150 SS Coupe (1938)
O fabuloso Talbot Lago T150 tinha a carroceria desenhada pela dupla Figoni e Falaschi, excepcionais artistas "coachbuilders" que ao criar seu design incrível, elevaram esse carro a categoria de lenda, daquelas que ao mesmo tempo que revolucionam o estilo automotivo, dominam as pistas de corrida como poucos.
Para se entender a arte de Figoni e Falaschi, é preciso ter em mente que nos primórdios da indústria automotiva, em que a produção em série estava longe de ser a regra, a compra de um carro era um processo trabalhoso e bastante caro.
Primeiramente, era necessário adquirir o motor, o chassi e os demais componentes mecânicos para só então, dirigir-se a uma oficina especializada para a fabricação da carroceria. Esses profissionais eram descendentes diretos da arte da projeção de carruagens e agora utilizavam suas técnicas na criação e feitura de carrocerias praticamente artesanais, feitas especialmente para os chassis pré-adquiridos pelos clientes.
Entre esses "coachbuilders", ou fabricantes de carrocerias, os franceses Giuseppe Figoni e Ovidio Falaschi foram os que conquistaram maior respeito e admiração ao criaram, entre outros, os maravilhosos contornos do Talbot Lago T150 SS de 1938.
O desenho era conhecido como "Tear-drop" por suas linhas similares a uma gota, ou uma lágrima e representava o momento em que o carro deixou de ser mero objeto, tornado-se uma obra de arte, cheia de beleza e significado.
Seu conjunto mecânico era também notável, com seu motor de 6 cilindros e 140 cv, e seu chassi extremamente dinãmico, capaz de levar o Lago à diversas vitórias nas competições automobilísticas.
Como toda obra-prima, o Talbot Lago T150 era para poucos afortunados, o que só aumentou ainda mais seu status como um clássico, uma lenda entre aqueles que enxergam em um automóvel mais que a funcionalidade ou praticidade, mas também apreciam a arte presente nas linhas inspiradas de um carro como o T150 SS de 1938.
O fabuloso Talbot Lago T150 tinha a carroceria desenhada pela dupla Figoni e Falaschi, excepcionais artistas "coachbuilders" que ao criar seu design incrível, elevaram esse carro a categoria de lenda, daquelas que ao mesmo tempo que revolucionam o estilo automotivo, dominam as pistas de corrida como poucos.
Para se entender a arte de Figoni e Falaschi, é preciso ter em mente que nos primórdios da indústria automotiva, em que a produção em série estava longe de ser a regra, a compra de um carro era um processo trabalhoso e bastante caro.
Primeiramente, era necessário adquirir o motor, o chassi e os demais componentes mecânicos para só então, dirigir-se a uma oficina especializada para a fabricação da carroceria. Esses profissionais eram descendentes diretos da arte da projeção de carruagens e agora utilizavam suas técnicas na criação e feitura de carrocerias praticamente artesanais, feitas especialmente para os chassis pré-adquiridos pelos clientes.
Entre esses "coachbuilders", ou fabricantes de carrocerias, os franceses Giuseppe Figoni e Ovidio Falaschi foram os que conquistaram maior respeito e admiração ao criaram, entre outros, os maravilhosos contornos do Talbot Lago T150 SS de 1938.
O desenho era conhecido como "Tear-drop" por suas linhas similares a uma gota, ou uma lágrima e representava o momento em que o carro deixou de ser mero objeto, tornado-se uma obra de arte, cheia de beleza e significado.
Seu conjunto mecânico era também notável, com seu motor de 6 cilindros e 140 cv, e seu chassi extremamente dinãmico, capaz de levar o Lago à diversas vitórias nas competições automobilísticas.
Como toda obra-prima, o Talbot Lago T150 era para poucos afortunados, o que só aumentou ainda mais seu status como um clássico, uma lenda entre aqueles que enxergam em um automóvel mais que a funcionalidade ou praticidade, mas também apreciam a arte presente nas linhas inspiradas de um carro como o T150 SS de 1938.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Os 50 carros mais belos já feitos - parte 8
7. Aston Martin DB4 GT Zagato (1960)
O DB4 Zagato era uma versão modificado pela fábrica Zagato na Itália, do DB4 GT da marca inglesa Aston Martin. O DB4 GT por sua vez, era a versão mais esportiva do DB4 convencional, modelo que ficou em fabricação do período de 1958 até 1963.
O DB4 Zagato vinha equipado com um motor de 6 cilindros em linha com potência máxima de 314 hp, obtendo números de aceleração (0 a 60 mph em 6.1 segundos) e de velocidade máxima (246 km/h) muito bons, principalmente para o período em que foi lançado. Tinha a proposta de ser um carro exclusivíssimo com seu motor melhorado e seu design especialmente aprimorado pelo conceituado estúdio Zagato. Apenas 25 unidades seriam comercializadas inicialmente, porém apenas 24 dessas acabaram sendo vendidas pela Aston.
As mudanças realizadas pela Zagato na carroceria do DB4 foram extensas e modificaram bastante o perfil do carro. A traseira foi a parte mais transformada, deixando de adotar um desenho "hardtop" para adotar um estilo "fastback". Além disso, os para-choques foram eliminados, tornando o visual mais limpo e elegante. Seguindo a mesma proposta, os fárois dianteiros adotaram também um formato muito mais moderno e arrojado, adequando-se com perfeição a proposta da Zagato.
Hoje um Aston desses pode valer mais de 3,5 milhões de libras, tornando-se um clássico absoluto, além, é claro, de ser um dos mais belos carros a serem produzidos.
Aqui, o DB4 convencional
O DB4 Zagato era uma versão modificado pela fábrica Zagato na Itália, do DB4 GT da marca inglesa Aston Martin. O DB4 GT por sua vez, era a versão mais esportiva do DB4 convencional, modelo que ficou em fabricação do período de 1958 até 1963.
O DB4 Zagato vinha equipado com um motor de 6 cilindros em linha com potência máxima de 314 hp, obtendo números de aceleração (0 a 60 mph em 6.1 segundos) e de velocidade máxima (246 km/h) muito bons, principalmente para o período em que foi lançado. Tinha a proposta de ser um carro exclusivíssimo com seu motor melhorado e seu design especialmente aprimorado pelo conceituado estúdio Zagato. Apenas 25 unidades seriam comercializadas inicialmente, porém apenas 24 dessas acabaram sendo vendidas pela Aston.
As mudanças realizadas pela Zagato na carroceria do DB4 foram extensas e modificaram bastante o perfil do carro. A traseira foi a parte mais transformada, deixando de adotar um desenho "hardtop" para adotar um estilo "fastback". Além disso, os para-choques foram eliminados, tornando o visual mais limpo e elegante. Seguindo a mesma proposta, os fárois dianteiros adotaram também um formato muito mais moderno e arrojado, adequando-se com perfeição a proposta da Zagato.
Hoje um Aston desses pode valer mais de 3,5 milhões de libras, tornando-se um clássico absoluto, além, é claro, de ser um dos mais belos carros a serem produzidos.
Aqui, o DB4 convencional
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quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Os 50 carros mais belos já feitos - Parte 7
8. Tucker Torpedo (1948)
A história desse fabuloso carro daria pra ser contado em diversos posts, mas aqui vai um breve resumo. Seu idealizador, Preston Thomas Tucker tinha o sonho de construir um automóvel revolucionário, que previlegiasse a eficiência e a segurança, além de ser fabricado com as tecnologias mais modernas da época. Tudo isso contando com soluções de engenharia brilhantes e inovadoras, décadas a frente da concorrência das 3 grandes de Detroit (Ford, GM e Chrysler), e ainda por cima, podendo ser comercializado a um preço (relativamente) acessível.
Com essas diretrizes básicas, o design do carro ficou a cargo de Alexis Tremulis, responsável pelo desenho do incrível Cord 810 (número 24 da nossa lista dos mais belos). O resultado foi um carro com um aspecto muito à frente de seu tempo, um perfil bastante aerodinâmico e com uma carroceria de desenho "fastback" que encantou a todos. Sendo assim, seu lançamento, em 1948 foi um sucesso, com a fábrica recebendo mais de 300 mil encomendas de interessados em adquirir "o carro do amanhã".
No entanto, aí começa a parte nebulosa da história da Tucker. Uma série de más decisões no marketing e na administração da empresa, os custos de fabricação muito elevados, além de uma suposta conspiração por partes das grandes fabricantes, acabaram por selar o destino do Torpedo.Com apenas 36 unidades construídas, o Torpedo deixou de ser comercializado, e sua fábrica foi desativada.
Até hoje, os reais motivos da derrocada brusca da Tucker permanecem obscuros. Conspiração da concorrência, ou apenas "burradas administrativas", por certo que se superasse essas interpéries, o Tucker Torpedo teria de fato revolucionado toda a história da indústria automobilística. Para se ter uma idéia, ele contava com um terceiro farol que nas curvas, acompanhava a direção do volante, iluminando por completo, a curva a ser contornada. Apenas 50 anos mais tarde, a Mercedes-Benz traria algo semelhante em seus sedãs de luxo.
Por tudo isso, e por ter um design extremamente inovador e revolucionário, ainda que um tanto exótico, o Tucker Torpedo é o número 8 da lista.
Saiba mais sobre o Tucker Torpedo aqui ou aqui.
A história desse fabuloso carro daria pra ser contado em diversos posts, mas aqui vai um breve resumo. Seu idealizador, Preston Thomas Tucker tinha o sonho de construir um automóvel revolucionário, que previlegiasse a eficiência e a segurança, além de ser fabricado com as tecnologias mais modernas da época. Tudo isso contando com soluções de engenharia brilhantes e inovadoras, décadas a frente da concorrência das 3 grandes de Detroit (Ford, GM e Chrysler), e ainda por cima, podendo ser comercializado a um preço (relativamente) acessível.
Com essas diretrizes básicas, o design do carro ficou a cargo de Alexis Tremulis, responsável pelo desenho do incrível Cord 810 (número 24 da nossa lista dos mais belos). O resultado foi um carro com um aspecto muito à frente de seu tempo, um perfil bastante aerodinâmico e com uma carroceria de desenho "fastback" que encantou a todos. Sendo assim, seu lançamento, em 1948 foi um sucesso, com a fábrica recebendo mais de 300 mil encomendas de interessados em adquirir "o carro do amanhã".
No entanto, aí começa a parte nebulosa da história da Tucker. Uma série de más decisões no marketing e na administração da empresa, os custos de fabricação muito elevados, além de uma suposta conspiração por partes das grandes fabricantes, acabaram por selar o destino do Torpedo.Com apenas 36 unidades construídas, o Torpedo deixou de ser comercializado, e sua fábrica foi desativada.
Até hoje, os reais motivos da derrocada brusca da Tucker permanecem obscuros. Conspiração da concorrência, ou apenas "burradas administrativas", por certo que se superasse essas interpéries, o Tucker Torpedo teria de fato revolucionado toda a história da indústria automobilística. Para se ter uma idéia, ele contava com um terceiro farol que nas curvas, acompanhava a direção do volante, iluminando por completo, a curva a ser contornada. Apenas 50 anos mais tarde, a Mercedes-Benz traria algo semelhante em seus sedãs de luxo.
Por tudo isso, e por ter um design extremamente inovador e revolucionário, ainda que um tanto exótico, o Tucker Torpedo é o número 8 da lista.
Saiba mais sobre o Tucker Torpedo aqui ou aqui.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Os 50 carros mais belos já feitos - Parte 6
9. Jaguar XK-D / XK-SS (1955)
O Jaguar D-Type de 55 era essencialmente um carro de corrida de fábrica. Sendo assim, todo seu design foi comprometido primeiramente com sua performance. Suas linhas foram projetadas com a preocupação de assegurar a melhor eficência aerodinâmica possível, que combinada a seu chassi monocoque (novidade na época) e seu motor de 6 cilindros em linha de 3.8 litros, deveriam garantir que esse Jag perpetuasse a tradição de vitórias da marca britânica, o que acabou acontecendo, com o modelo conseguindo três conquistas na famosa pista de Le Mans. Entretanto, pouco tempo depois, a Jaguar teve que se retirar das competições automobilísticas, e vários XK-D, com adaptações possibilitando o seu uso diário, puderam ser adquiridos por particulares, agora com o nome XK-SS. Infelizmente, um incêndio na fábrica de Browns Lane em 1957, acabou por destruir 9 dos últimos 25 carros prontos para ganhar as ruas. Encerrava-se aí a história de um Jaguar que mostrou que a forma pode sim, seguir a função, e ainda assim ser deslumbrante.
O XK-D de 55, um carro para as pistas
O XK-SS de 57, pronto para a rua
Steve McQueen e seu XK-SS
O Jaguar D-Type de 55 era essencialmente um carro de corrida de fábrica. Sendo assim, todo seu design foi comprometido primeiramente com sua performance. Suas linhas foram projetadas com a preocupação de assegurar a melhor eficência aerodinâmica possível, que combinada a seu chassi monocoque (novidade na época) e seu motor de 6 cilindros em linha de 3.8 litros, deveriam garantir que esse Jag perpetuasse a tradição de vitórias da marca britânica, o que acabou acontecendo, com o modelo conseguindo três conquistas na famosa pista de Le Mans. Entretanto, pouco tempo depois, a Jaguar teve que se retirar das competições automobilísticas, e vários XK-D, com adaptações possibilitando o seu uso diário, puderam ser adquiridos por particulares, agora com o nome XK-SS. Infelizmente, um incêndio na fábrica de Browns Lane em 1957, acabou por destruir 9 dos últimos 25 carros prontos para ganhar as ruas. Encerrava-se aí a história de um Jaguar que mostrou que a forma pode sim, seguir a função, e ainda assim ser deslumbrante.
O XK-D de 55, um carro para as pistas
O XK-SS de 57, pronto para a rua
Steve McQueen e seu XK-SS
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