Wlamir Marques foi o melhor jogador da melhor geração de jogadores de basquete que o Brasil já teve em sua história. Foi campeão mundial com a seleção em duas oportunidades, no Chile em 1959, e no Brasil em 1963 (é, houve um dia que o Brasil foi campeão mundial de basquete! E não só uma vez não, BI-CAMPEÃO!)
Wlamir foi um dos destaques desse time vencedor, juntamente com outras lendas como Ubiratan, Rosa Branca e Amaury, nomes que dominaram as qradras nos anos 60 e merecem muito mais reconhecimento por tudo que fizeram pelo esporte brasileiro. Nessa época, gritavam os torcedores: "Com o pé, ou com a mão, o Brasil é campeão!"
Além do bi-campeonato de 59/63, ele foi medalha de prata nos Mundiais de 54 e 70, e ainda teve a oportunidade de ter sido medalhista de bronze nas Olímpiadas de 1960 e 1964. Definitivamente, foi um dos maiores representantes de uma era de ouro do basquete brasileiro. Wlamir tem a honra de ser juntamente com o iugoslavo Kresmir Cosic o jogador que conquistou mais medalhas em Mundiais da FIBA (dois ouros e duas pratas).
Wlamir jogava como um SF do alto dos seus 1,85cm, e segundo os relatos de quem o viu em atividade era um scorer nato, com um arremesso suave, infiltrava muito bem no garrafão, além de ser um jogador muito inteligente que buscava liderar o time para a vitória, através de seu exemplo.
O "Diabo Loiro", como era conhecido, jogou por diversos times no Brasil, notadamente Corinthians, XV de Piracicaba e Tênis Clube, tendo atuado como jogador por 36 anos.
Hoje, ele trabalha como professor de Educação Física e é comentarista do canal ESPN, além de ser uma das vozes mais ativas e sensatas em prol da valorização e desenvolvimento do basquete no Brasil.
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